quinta-feira, 8 de março de 2012

foot

olha só...

Faz mais de um mês que eu não posto...
heheheh

Resolvi falar sobre futilidades agora.
Porque elas estão na minha mente e precisam sair. E a melhor forma, como vcs sabem, é escrevendo.
Mas cara, eu tô com tantos diários na gaveta, um pra cada ano q eu prometi escrever todos os dias para organizar minha mente, e todos apenas começados, que eu cansei.
Talvez virtual seja melhor. Não ocupa espaço, não tem q comprar um por ano... Não atrai traça. Se bem que é meio impessoal... Eu não vou ver minha letra no papel.

Anyway...

Eu gostaria de começar falando do Cris. Porque o diário vai ser sobre futilidades. Tem coisa mais fútil do que caras? Gente passando fome no Rio de Janeiro e eu falando, me preocupando e morrendo por ... caras? E ficando triste por eles? Fútil fútil.

De qq jeito, antes a futilidade num endereço anônimo da net do que na minha cabeça.

Vamos...

Hoje não vai dar pra falar do Cris. Tem coisa mais emergente.

Meu chefe. Eu vou ser transferida de filial. Semana que vem. Isso quer dizer que eu só tenho mais essa semaninha que voou com meu chefe direto. Estou "a fim" dele. E é uma relação tão estranha, de amor e ódio. Eu sinto ciúmes dele, quero controlá-lo, quando ele não corresponde as minhas expectativas eu fico brava. E ele nem sabe. Ele é casado.
Numa análise fria eu vejo que ele não é nada do que eu quero prá mim... Ele é narcista, materialista, inconsciente de si, e meio "mala". Então por que? Porque ele me passa confiança? Porque eu quero impressioná-lo?
Semana passada tava pensando em chamá-lo para um happy hour. Uma indireta. Já que vou embora mesmo, what the hell?. Mas pensando bem. No fundo no fundo eu não quero fazer isso. Eu mereço a coisa toda, não migalhas. Ele jamais poderia casar comigo, como diria a letra apaixonada de "lígia" do Tom Jobim. Fatalmente eu iria sofrer tanta dor, pra no fim perdê-lo. E sem contar a moral de chamar uma pessoa casada pra sair. Mas eu não tenho esse freio. Não consigo parar de desejá-lo só porque ele é comprometido. Acho que é cultural.

Considerando tudo isso, e com muito medo de levar um fora, eu resolvi me segurar muitão, prá não ficar com raiva de mim depois, e não me achar inferior, e não chamá-lo prá sair. Tentei evitá-lo durante a semana. Mas quando eu vejo, lá estou eu na mesa dele, perguntando por que ele não deu rosas prás funcionárias na semana da mulher. Eu sorrindo com um sorriso muito bobo... Quando eu vejo, eu tentando consertar a impressora que quebrou, pra atrair a atenção dele. Quando eu vejo, eu na mesa dele, perguntando se ele tinha trabalhado muito e brincando, dizendo que da minha mesa, eu via ele no celular o dia inteiro, e que ele não trabalhava. Sorriso bobo. MUITO bobo.
Amanhã é o último dia da semana. Adeus chefe direto, hello, nova filial.

Esses dias eu perguntei pro meu amigo casado q tem uma boa visão do mundo masculino, se eu deveria chamar esse chefe pra sair, estando a fim dele. A única pergunta dele foi: "ele vale a pena?".
Uma pergunta tão simples. E a resposta na hora, na ponta da língua e clara como água. "NÃO, ELE NÃO VALE A PENA". Eu já sabia.
|Mas mesmo assim o sentimento está aqui. E não passa. No momento.

Vou ter que ser forte e ver um futuro além da escuridão que estão esses sentimentos. Existirá. Eu quero a coisa toda.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Eles não eram nada

Céu azul
Campo amarelo
Corvos avançam em nossa direção
E não há porque se assustar
Deixa o medo entrar no seu coração

sábado, 21 de janeiro de 2012

No matter what.

Hoje eu sonhei com peixes.

Acho que eu sou uma pessoa que cobra muito de si. Por exemplo, eu poderia aproveitar o período de janeiro, dezembro prá descansar, mas em vez disso resolvi fazer um curso que vai ajudar na minha trajetória profissional. O problema é que eu não estou aguentando estudar mais. O curso já é de segunda a sexta, e alguns sábados de manhã. Infelizmente, esse curso é preparatório para uma determinada prova, e, se eu não estudar mais, de nada adiantará. Isso me deixa com um misto de raiva e decepção with myself.
Mas pôoo... Eu já tô fazendo curso nas férias, logo após ter terminado uma etapa acadêmica complexa. Acho que deveria ser mais condescendente e pegar mais leve nos estudos. Afinal, quantas pessoas fazem isso? Emendam? Com exceção dos parlamentares, poucas!

Mas esses dias. Esses dias eu lembrei de uma coisa. Estava respirando e lembrei que I'm alive!. Eu vivo. E todos os problemas desapareceram. Eu li em algum lugar que 90% dos nossos problemas são imaginários. Prestar atenção na minha respiração e sentir a vida pulsando pelo meu corpo acalmou-me.

Agora eu sinto uma força, a força da segurança, porque, no matter what, na saúde ou na doença, eu sempre vou estar do meu lado, e era esse 'self', que eu estava sentindo falta. Agora a vida parece real, e com isso os medos desaparecem. Porque independentemente das circunstâncias há algo imutável dentro que não pode morrer, que aliás, somos nós mesmo.

Ótimo.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Começando...

Olá.

Este ano vai ser diferente. A partir desse ano vai ser diferente. E como as coisas andam meio complicadas, a ideia é escrever  para organizar a confusão. Mas dessa vez não vai ser um diário. Dessa vez eu vou tentar um blog, que é mais arriscado pois tem todo o lance da visibilidade por terceiros. Então fica assim: enquanto eu interajo no mundo real (....) o blog serve como uma válvula de escape. Na verdade eu pensei em começar o blog com o começo do ano, mas eu.. enrolei. Agora como eu deletei o facebook e o orkut, fiquei com um tempo ocioso. Entra no naointendo, entra na cleycianne, entra no groupon, clickon.... E só sobrou o blog pra começar hoje. Threre we go.